Carro de Boi
À frente
O candeeiro
Indicava
A direção
A ser tomada
As rodas
De cocão
A deixar
Sulcos
Na estrada.
Tanto sendo
No baita
Calor de
Um meio dia
Ou no intenso
Frio
Da
Ainda
Alta madrugada
O seu gemer,
Com que
Um triste
Cantar,
O vento
Se encarregando
De
Longe o levar.
Assim,
Ao lado
Comandava
O carreiro:
- “vai maiado”,
- afasta “trovão”
às vezes calmo
outras
em desespero
brandindo,
Usando
o ferrão.
Parte da
Minha história.
Que
Nunca sai
Da
Minha
Memória
Há quanto
Tempo
Isso foi.
O ver,
E dele,
Ouvir
O cantar,
De um
Carro de boi.
José Domingos
terça-feira, 6 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário