quinta-feira, 8 de abril de 2010

VILA DOS CONFINS

Um
aglomerado
De casas.
Um largo,
Uma igreja,
Um campo
de futebol./
Eis um
Povoado.
O boteco,
lá fora
O seu banco
De madeira,
Lugar
De bate papo,
De
se esquentar
ao sol.

Se
Faltas
Existem,
Pouca faltas
Se fazem.
Para supri-las,
De um médico,
O prático,
Farmacêutico,
Satisfaz.
Uma padaria,
Falta não faz.
Dos
Dela,/
Nada
Diferentes,
Os pães quentes,
Da casa de
Dona Sinhá,
A vender,
Na janela./

A missa,
Sermão,
Comungar.
E,
No derradeiro
Domingo,/
Antes do
Mês se findar,
Quermesse
E,
Em seu decorrer,
O bingo./

Do morador,
Limitado,
O querer.
A tulha cheia.
Da safra ,
O excedente,/
Lhe garante
Os panos
Para se cobrir,
E umas,
E outras
Garrafas de
Aguardente,
Para
No frio
Lhe
aquecer,
E ,
Refresca-lo,
Quando
O tempo
Está quente./

O tempo
Passando
O seu viver
Lhe
Acompanhando.
A rotina,
Preenche
Suas ambições./
A mesmice
É a sina
Do seu cotidiano.
Entra ano,
Sai ano,
Dela
Extrai
Todas as emoções./


José Domingos.

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