sexta-feira, 30 de abril de 2010

O SEU QUERER ME CONDUZ

Me satisfaço
no seu abraço,
o seu beijo,
desperta-me
o desejo.
Uma
avassaladora
paixão./
um imenso
querer,
que forte
faz,
bater
o coração./
Da
minha vida,
sôis
irradiante
luz,/
embelezando
os meus
dias,
enchendo-os
de alegria,
seguindo
o rumo
que,
o seu
querer
me conduz./


José Domingos

quinta-feira, 29 de abril de 2010

UNIVERSO

O nosso universo
tem a dimensão
Que
quisermos dar a ele.
Diminuto aos que
se enclausuram
na pequenez
dos seus medos
e fixações. /
E,
infinito
aos que ousam,
sonham
e se libertam
de grilhões que,
não raras vezes,
nada mais são
do que meras ilusões./

José Domingos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

VIVER EM ETERNA ALEGRIA

Vida
Como te vejo.
Seria
isso mesmo?
Essa alegria,
Esse gostar./
Um mundo
De prazer,
De fantasia
De querer,
De amar./

De todos
Dura realidade
À frente,/
Tal verdade
Não me
é diferente./

No meu norte
Algo existe
A diferenciar.
Por que,
Por mais difícil
Que qualquer
situação
Se me possa
Aparentar,/
Haverá,
em algum lugar
Para
o meu amor
E a mim
Complementar,
Uma porta
do paraíso
A se abrir
E nela,
Podermos
Nos abrigar./

José Domingos

terça-feira, 27 de abril de 2010

LOUÇA QUEBRADA

Relações
sinceras,
Desinteressadas,
Desprendidas,
Haveria
Por deveras?

Um velho
Ditado há,
Expressão
Da verdade,
O qual,
Muitos
Seguem com
Acerto,
De
Bom grado.
O preservar
Uma amizade
Exige
Paciência
Redobrada,
Pois se,
Rachada,
Cindida,
Não haverá
Conserto.
Será como
Uma
Louça quebrada.

José Domingos

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A VERDADE EM DEUS!

Da vossa
vontade
seja Eu,
Oh Pai,
um instrumento./
A ti
sempre aclamar,
louvar
e agradecer
a todo
momento./

Que,
em meus atos
todos,
seja Eu,
sempre maduro./
Para nunca
pecar
contra ti,
e assim,
te
dedicar
devoção
e amor puro./

Se,
ao meu nome
Eu honrar,
ao teu,
estarei
glorificando./
Ensinas-me
pois,
sempre
a verdade
pronunciar,
para que,
nesse meu
caminhar,
a tua palavra
esteja Eu,
sempre
anunciando./

José Domingos

sexta-feira, 23 de abril de 2010

AURORA

O céu,
A lua,
iluminar.
A noite
segue,
Avança
a aurora./
Saudoso,
No passado
a pensar,
relembrar,
não vejo,
Do tempo,
O andar
eis,
que é
dia,
lá fora./

Do sol,
Os clarões
Primeiros,
Pouco
A pouco
Ao horizonte
Vai ampliando.
Absorto,
O seu caminhar,
Não estou
Acompanhando./
Pois,
o meu
Pensar,
Somente
Do meu
Amor
Continua
Se ocupando ./

José Domingos

quinta-feira, 22 de abril de 2010

UM SORRISO

De mais belo
nada existe,
do
que
ver,/
um sorriso,
substituir
um semblante
triste./

A felicidade
se faz presente,
mais
belo fica
o dia./
Um
sorriso
ilumina
o ambiente,
pois
se enche
de paz
e de harmonia./

José Domingos

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PENSAMENTO 4

A nossa existência se pauta, primeiro, pela nossa formação e princípios que recebemos em casa e que irão nortear os nossos passos durante a nossa jornada terrena, entretanto a carga de ensinamentos e exemplos que nos são repassados jamais cessam, pois se fazem presentes a todo instante.
Assim, sendo a nossa vida um eterno aprendizado, absorvamos pois, tudo de bom e belo que nos for posto à nossa frente e, descartemos as maledicências, vaidades, orgulho e soberba que, volta e meia, assolam àqueles que não se mantém em constante e estrita vigilância contra as tentações, pois essa procuram se postar lado a lado com o bem, com o objetivo de confundir e desviar do caminho iluminado, aqueles que buscam a verdade e impregnam os seus atos de amor e de respeito para com Deus e com o próximo, já que sempre buscam pratica-los com honestidade, seriedade e transparência.

José Domingos

terça-feira, 20 de abril de 2010

INSTANTES DE PAIXÃO

Um
olhar
Correspondido.
Mudo falar.
Nasce
Uma relação.
Tudo
entendido
Na linguagem
Do coração.

Num átimo
De segundo,
Colorida
Fica a vida
Mais
belo se
Torna
O mundo.


Um,
Sem reservas,
Se entregar.
O fogo
Da paixão
A consumir.
- Intenso
gostar!
Ao nosso
Derredor,
O mundo,
Deixa de
Existir.

No nosso
Pensar
Não cabe
O que
Está
Por vir.
Somente
O agora,
O gostar,
O querer,
O nosso amar!

Infinito
Enquanto
durou
O que
Eterno
Se jurava.
Num
instante
Se acabou.
Apenas
Lembrança
e
Saudade,
ficou.

Por si só
Fria
Já é
a solidão,
A vida
estando
Vazia
Pelo
findar
de
Uma
paixão,
Maior é dor,
Mais
fundo
Sangra o
Coração.

E
assim,
o que
como num
estalo
se iniciou,
tem
o mesmo
fim .

José Domingos

segunda-feira, 19 de abril de 2010

AMORES VEM E VÃO

Eu quis
sempre,
ser,
na tua,
O que
Não
foste,
na vida
minha./
hoje,
cada
um
por um
lado,
eu
sem ninguém,
e você
também,
segue
sozinha./

A soberba
e a vaidade,
ofuscaram
o meu
verdadeiro
gostar./
Tanto
por ti
chorei
e sofri,
que
um dia
consegui,
deixar de
te amar./

A vida
assim o
é.
Amores vem,
amores vão./
por certo,
tempo ainda
chegará,
que
ao meu lado
terei
alguém,
e você também,
a quem
entregar
o seu coração./


José Domingos

EU QUERO...

Eu quero,
Oh Pai,
te ser
sempre fiel,/
que,
para com
os meus
irmãos,
minhas
palavras
se impregnem,
com o sabor
do doce mel./

Eu quero
Oh Pai,
a todo
instante
te louvar./
Por tudo
te agradecer,
para sempre
te amar./

Eu quero
Oh pai,
ser de
vós,
um
instrumento./
Revista
pois,
os
meus
atos,
de humildade
e de saber,
e que
sede,
constante
presença,
no meu viver,
habitando,
a todo
instante,
o meu
pensamento./

José Domingos

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O PROCISSÃO DO FOGARÉU

Em insensante
busca,
Multidão
a lhe
Acompanhar.
O cortejo
encapuzado
A ela se adianta,
Na cidade
Sem luz./
Nesse,
Exclusivo
Representar,
na Quarta-feita
Da Semana Santa,
A busca
De Jesus./

Lá no alto,
A contrastar
A marcha
E o seu clarear,
O escuro
Da abóbada
Do céu./
Aqui embaixo,
Iluminada
Apenas
Pelas tochas,
- A procissão
Do fogaréu./

José Domingos

quinta-feira, 15 de abril de 2010

DOCE RELEMBRAR

Num doce
Relembrar
Minha infância
Vem
À mente.
Com ele,
A saudade
A se instalar,
Instantaneamente.

Férias.
A fazenda,
De vovô,
Era o
Nosso destino.
Durante
O dia
Nada
De coisas
Sérias,
Mas,
Brincadeiras,
Desatino.

Quantas
Algazarras.
De
Brinquedo,
A servir,
A cada um,
Duas lobeiras.
Entre elas
Unindo-as,
Um
Pedaço de galho,
Sobre ele
Outro se encaixando.
Pilotos,
Sem medo,
Corridas disputando,
E sem
Passar por atalho.
.

Do banhar,
No rio,
A
Emoção.
A visita
Ao centenário
Pomar.
O apreciar,
O devorar,
As frutas da
Estação.

Do jaó
E do nhambu,
O triste cantar,
Anunciava,
Do entardecer,
O principiar.
Brados
Daqui e
Dali,
Fulano,
Sicrano,
Vá banhar
Que
É
Hora do jantar.

Vinha
Então,
Dessas
Passagens,
O que,
A muitas
Viagens
Me conduziu
O ouvir
Belas estórias
Que,
Com fala
de linguajar
Simples,
Porém,
Envolvente,
Vovô Pedro
Contava
Pra gente.

À luz
De lamparinas,
Sob
O requento
Do fogão
Com achas
De lenha,
Nunca finas,
Contos
A não acabar mais,
Prendendo
A nossa atenção.

Cada noite
Narrado era,
Algo diferente.
Saci,
Mula-sem-cabeça,
Do rio fartura,
A enorme
Cobra sucuri,
Devoradora
De gente.

Passado que,
Da nossa mente,
Nunca passa,
Que tanto nos fortalece
Que até nos faz
De desditas,
Achar graça.

Um viver
Do relembrando,
Um nunca
esquecer,
pois mesmo
muito tempo
Passando.
E nem que
Se tente,
Sempre
Ele estará
Presente
Em nosso mundo.
A instigar,
Inspirando
Um inspirar profundo.
Fazendo
mitigar
Do adulto,
O sofrer
Do dia-a-dia.
E assim
Suportar
E até mesmo
Transformar,
Dor em prazer
E,
Tristeza,
Em alegria.

José Domingos

quarta-feira, 14 de abril de 2010

SEM INFÂNCIIA

Se
muitos tem
a pedir,
Oh Pai,
em seu viver.
pelo que
me vem,
pelo
que
a minha
familia tem,
muito
tenho
é,
a agradecer.

Estrepolias
e brincadeiras,
no mais
aúreo
periodo
delas,
não me foi
oferecido.
Pois
laborando
desde
os setes
anos,
me forjei
para o mundo,
para a vida,
por isso,
Oh Pai,
lhe sou agradecido.

Oportunidades
assim
tive,
às quais
a maioria
não vive,
de me tornar
menino-adulto,
ou,
um adulto-menino,
e hoje,
possso,
aos meus filhos,
ofertar,
o que
não me ofertou
o destino.

Crescer
com
responsabilidade,
tendo
raros momentos
de lazer ,
de liberdade,
mas,
graças a isso,
Oh meu
Deus,
ofereceço
aos meus filhos,
o que não pude
ter.

José Domingos

PENSAMENTO 3

Se a honestidade e principios éticos derivam, e nos acompanham, desde os primórdios da nossa existência, a sua sedimentação e exercicio muito dependem dos vetores que as convenções sociais e legais estabelecem para o viver em comunidade.

José Domingos

terça-feira, 13 de abril de 2010

SECRETO GOSTAR

Motivo
De secreta
paixão,
Quantas noites
De ardentes
Desejos./
De fazer-se
Habitar
no seu coração,
De cobrir lhe
O corpo
De beijos/

Ao contemplar
Aquele
vulto de sereia
No peito
Bate
o coração,
Descompassado,/
Quando ela surge
Meu corpo
Se incendeia,
Como gostaria
De me saber
Por ela amado./

De lhe falar
Do meu amor,
Falta coragem./
Eis que
ela passa,
Deixando no ar
O seu perfume
Em meus
pensamentos
Fica a sua imagem./

Segredo que,
Com ninguém
é dividido./
No fundo d’alma
um
Secreto gostar
E a triste
Certeza,
De se saber,
Não correspondido./


José Domingos

segunda-feira, 12 de abril de 2010

DESEJO

Olho
Para ti,
E vejo,
Promessas de
Amor,
Carinho,
Sedução.
Que me
Enche
De desejo

Sua pele
Macia
Seu olhar
Ardente.
Suas
Mãos
Aveludadas,
O corpo
Esguio.
Que
Ao
Contemplá-lo,
No meu,
Alternam-se
Calor
E frio.

Do desejo,
Desperta-me
O ardor
Bravo
Que,
Sempre
Alerta,
A um seu
Chamar,
- Se faz
Escravo.

Pronto,
A te
Amar
te possuir,
Te querer.
A ti
Se
Entregar,
E,
Ao seu
Lado,
Infinitamente
Viver.

José Domingos

SEGREDOS

Segredos
A guardar.
No mais
Recôndito
Do ser,
Escondidos./
Medos,
Do passado
Retornar,
E,
Êi-los,
Revividos./

Da trajetória
Tristes partes.
No querer,
Manter
Oculto./
Mesmo que
Na memória
Como que
Simples
Vulto
Permaneça:
- um cadáver insepulto!/

Atemoriza,
Inferniza,
Além
da conta.
Passagem sofrida,/
A voltar,
Sempre pronta,
No girar,
Da roda da vida./

José Domingos

CARNAVAL

Pulsa
A alegria/
Suor
Cerveja
Cachaça
Folia/

O requebrar
De uma mulata
Que passa,/
É primoroso,
Provocativo,
Cheio de
Graça./

Esse
O é,/
O Brasil
Do carnaval,
Do céu
Cor de anil,
E do
Samba no pé./

Das praias
Matas
E rios,
Cantados
Em beleza
Tal,/
Que
Assim sendo,
No mundo
Não há,
País igual/

Repartições
E,
Principalmente,
Bancos
Fechados,
é pular,
é gastar,
hora da
brincadeira,/
sabendo
que
os cheques
dados,
havendo fundos,
Somente
Serão
Cobrados
A partir de
Quarta feira./

De curta
Duração
Alegria
Calor
E emoção.
Aos foliões
Dá se
Impressão
Pois,/
Que não
Existe
Um só
Brasil,
Mas sim,
Dois !/

Pausa nas
Dificuldades
E apertos.
Hiato
Em nosso
Cotidiano./
Depois?
- velha vida,
- novos acertos,
e aguardar
o próximo ano./

José Domingos

sexta-feira, 9 de abril de 2010

GLOBALIZAÇÃO

A milenar
Arte
Que existe
Por toda
Parte
Do escambo,
Do mercadejar,
De há muito
Evoluiu-se,
Inclusive
Até outra
Denominação,/
A ela se
Adaptando.
Tanto assim
Que,
Redimensionando -se,
assumiu
com
exclusividade,
nela
não se
podendo
incluir
o se referir
a qualquer
outra atividade,
ou ação :
- o termo
Globalização./

Muito mais

Nesse mundo
integrado,/
Enquanto isso,

Eu
No meu canto
Quieto
Calado./

Vendo
As transformações.
Aqui e ali
Um agitar,
Muitos
A inquietar,
Aflorando emoções


A um
Apertar de
Botões
Ao nosso
Alcance
Cinema,
Arte,/
Informática,
Medicina,
Do mundo,
Em
nossa casa,]
Qualquer
Parte./

Barreiras
Caem.
Mercosul,
Alca,
Comunidade Européia./
Informações
Vem
E vão,
Goste se
Ou não da idéia./

Já não
Existem fronteiras,
Para muitos setores
Um modificar
Profundo,
Que nos leva
A perguntar,
Seremos
Apátridas,
Ou,
Do mundo
Cidadãos?/
A favor,
Os sins
Os contras,
Os nãos.
E
Eu,
O meu pensar,
Em nada
Vai pesar?
Se disser não
Querer,
Haverá
Alguma
modificação?/

E
Se
No atual
Economês
Globalizar
É o mero
Comercializar
E
Nada mais
A considerar,/
Muito
ainda se terá
de nos ensinar,
até que
chegue
a nossa vez,
de
nesse contexto
se integrar./

José Domingos

quinta-feira, 8 de abril de 2010

VILA DOS CONFINS

Um
aglomerado
De casas.
Um largo,
Uma igreja,
Um campo
de futebol./
Eis um
Povoado.
O boteco,
lá fora
O seu banco
De madeira,
Lugar
De bate papo,
De
se esquentar
ao sol.

Se
Faltas
Existem,
Pouca faltas
Se fazem.
Para supri-las,
De um médico,
O prático,
Farmacêutico,
Satisfaz.
Uma padaria,
Falta não faz.
Dos
Dela,/
Nada
Diferentes,
Os pães quentes,
Da casa de
Dona Sinhá,
A vender,
Na janela./

A missa,
Sermão,
Comungar.
E,
No derradeiro
Domingo,/
Antes do
Mês se findar,
Quermesse
E,
Em seu decorrer,
O bingo./

Do morador,
Limitado,
O querer.
A tulha cheia.
Da safra ,
O excedente,/
Lhe garante
Os panos
Para se cobrir,
E umas,
E outras
Garrafas de
Aguardente,
Para
No frio
Lhe
aquecer,
E ,
Refresca-lo,
Quando
O tempo
Está quente./

O tempo
Passando
O seu viver
Lhe
Acompanhando.
A rotina,
Preenche
Suas ambições./
A mesmice
É a sina
Do seu cotidiano.
Entra ano,
Sai ano,
Dela
Extrai
Todas as emoções./


José Domingos.

O BEM VIVER

Se da vida,
Só se leva
A vida
que se leva,
Que
Eu,
Sempre
comigo
Leve,
Então,/
A paz,
A sinceridade,
E muito
Amor
No coração./

Reflita
Eu,
Sempre,
Antes
De
Uma
Palavra
Proferir,/
Para,
A alegria,
O prazer,
E
Assim
Do
bem viver,
O doce
Lado,
dele,
Extrair./

José Domingos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

MEUS SEMELHANTES

Busco
Em muitos
Dos
meus escritos,/
Um contestar,
Um reclamar,
Um manifestar
através
Dos meus gritos./

Ante
O mundo,
Sufocados.
Espremidos
Que
Mesmo
Não alcançando
O som
De um brado,
E mesmo que,
murmurios,
Gemidos,/
Por certo,
Um dia,
Haverão de
Serem
Ouvidos./

Num
triste refletir,
Me pergunto,
Por que
Isso existir.
Para muitos
vida
Tão dura,/
E para tão poucos
Luxo, esbanjar,
Gastanças
Fartura?/

José Domingos

terça-feira, 6 de abril de 2010

CARRO DE BOI

Carro de Boi



À frente
O candeeiro
Indicava
A direção
A ser tomada
As rodas
De cocão
A deixar
Sulcos
Na estrada.
Tanto sendo
No baita
Calor de
Um meio dia
Ou no intenso
Frio
Da
Ainda
Alta madrugada

O seu gemer,
Com que
Um triste
Cantar,
O vento
Se encarregando
De
Longe o levar.

Assim,
Ao lado
Comandava
O carreiro:
- “vai maiado”,
- afasta “trovão”
às vezes calmo
outras
em desespero
brandindo,
Usando
o ferrão.

Parte da
Minha história.
Que
Nunca sai
Da
Minha
Memória

Há quanto
Tempo
Isso foi.
O ver,
E dele,
Ouvir
O cantar,
De um
Carro de boi.

José Domingos

RENDENDO GRAÇAS

Senhor,
de mim
sempre
faças,
de ti,
um
vosso
instrumento./
Esperando,
merecer
infinitas
graças,
e também,
rendendo-as,
a vós,
A todo
momento./

Que
sejam
os meus
ouvidos,
prontos
A
te ouvir./
E
os
Meus
lábios,
sábias
palavras
a
proferir.
Enfim,
que
todos
os sentidos,
a vós
pertençam,
enquanto
eu
existir./

Maldades,
perversões,
maledicências,
sejam,
de mim
afastadas.
Concedas-me,
Oh Pai,
a bondade,
a prudencia,
a honestidade./
Que
todo
o meu
agir,
se revista,
de
sincero
amor,
paciência
e
caridade./

José Domingos.

ETERNA PRIMAVERAQ

ETERNA PRIMAVERA



Me
querias
Como
Queria,
Porém
Se me
Quisesse
Como eu
Gostaria
Que
Quisera,
Em nosso
Mundo
De emoção,
Uma

Estação,
por certo,
Houvera.

Nem outono,
Verão,
Inverno,
Apenas
Eterna Primavera


José Domingos

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O INSENSIVEL E O INSENSATO

Se o insensível,
dos seus atos,
mesmo que
ferinos,
tem
conhecimento
e dominio, /
O insensato,
os males que
provoca,
também
não desconhece,
mas
os praticam,
tal
lhes é,
nele,
o fascinio. /

Tanto um
quanto
o outro,
quando
com seus atos,
ao próximo,
tripudia,
maltrata
e
imita,
por
certo,
na mente,
nem
por um
relampego,/
lhes
passa,
que um
dia,
não te-los
feito,
venha,
tardiamente,
a ser lhes
o desejo. /

José Domingos

O INSENSIVEL E O INSENSATOsE